O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que “o botão amarelo continua apertado”, repetindo uma expressão que já havia utilizado para afirmar seu papel institucional na vigilância da democracia. Quando anunciou, nesta sexta-feira (6), que levará a PEC do voto impresso auditável para análise do plenário da Câmara, Lira se atentou em frisar que mantém-se “atento”.
– O botão amarelo continua apertado. Segue com a pressão do meu dedo. Estou atento. Vinte e quatro horas atento. Todo tempo é tempo. Mas tenho certeza que continuarei pelo caminho da institucionalidade, da harmonia entre os poderes e da defesa da democracia. O plenário será o juiz dessa disputa que já foi longe demais – disse Lira.
O parlamentar já havia citado o tal “sinal amarelo” em março deste ano. Sem citar a palavra impeachment, Lira disse que “os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos; alguns, fatais”. À época, a declaração foi interpretada como alusão à tramitação de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.
– Dirijo-me a todos que conduzem os órgãos diretamente envolvidos no combate à pandemia – afirmou ele, sem citar nomes diretamente.