Jorginho Mello: ‘Calheiros é mais sujo que pau de galinheiro’

 


O senador Jorginho Mello criticou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid. Ele comentou o atrito que teve com Renan, nesta quinta-feira (23), e disse que perdeu a paciência diante do ataque do relator.

Jorginho também chamou a CPI de “vergonha”.

Eu tenho atuado de forma dedicada na CPI, essa CPI da vergonha, essa CPI do fim do mundo, que faz com que eu tenha que cumprir uma missão. A gente tem paciência até certo ponto. Depois a gente não tem paciência mais. Foi o que aconteceu comigo – disse ele ao blog de Altair Magagnin, do portal ND+.


Mello afirmou ainda que o Brasil conhece Calheiros. Segundo ele, o senador é “mais sujo do que pau de galinheiro”.


– O Renan Calheiros, o Brasil conhece. Mais sujo do que pau de galinheiro. Não pode tá falando mal do presidente [Jair] Bolsonaro, falando mal do Luciano [Hang], ou de quem quer que seja. Ele não tem moral, não tem envergadura moral para isso. Foi por isso que eu me exaltei, porque a gente não tem sangue de barata. Afinal de contas, eu represento Santa Catarina, que leva nome de mulher, mas uma mulher guerreira – falou.


Mello entrou em conflito com o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, na sessão desta quinta-feira. O parlamentar, que chamou o colega de “ladrão e picareta”, acredita ter feito “o que muitos brasileiros gostariam” de fazer.


– Quem é Renan Calheiros para chamar alguém de vagabundo? Ninguém tem sangue de barata. Fiz o que muitos brasileiros gostariam de ter feito – escreveu Jorginho em publicação no Twitter.


A discussão entre os dois senadores foi uma das mais tensas já ocorridas na comissão até o momento. O desentendimento teve início quando Jorginho Mello decidiu sair em defesa do presidente Jair Bolsonaro após Calheiros acusar o governo federal de corrupção, em oitiva com o diretor da Precisa Medicamentos, Danilo Trento.


A troca de farpas se intensificou até chegar ao ponto de o relator chamar o senador governista de “vagabundo” e ser acusado de “ladrão”.


Calheiros chegou a deixar a tribuna para tirar satisfações com Mello. Ambos os parlamentares precisaram ser contidos pelos colegas parlamentares.

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