A lição de Djokovic para o mundo

 


Imagine alguém que se tornou o melhor no que faz, mas não apenas o melhor do seu grupo, da sua cidade ou país, mas do mundo todo.


Pare e pense por um minuto o quanto esta pessoa se esforçou para chegar ao patamar de melhor do mundo naquilo que se propôs a fazer.


Aí, você chega ao melhor do mundo, por exemplo, em algum esporte como o tênis.



 

O tênis pode não ser popular como o futebol, mas é glamoroso e tradicional a ponto de fazer parte das Olimpíadas desde os primeiros jogos.


Nestes últimos dias, o mundo inteiro assistiu aos capítulos da novela de Novak Djokovic para poder defender seu título de campeão do primeiro Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália.


Djoko, com 9 títulos, é o maior vencedor do Aberto da Austrália.


Djoko chegou à Austrália sem estar vacinado e tendo sido contaminado pelo coronavírus em dezembro de 2021.


Djoko não tinha o “passaporte da vacina”.


Djoko insistiu no seu direito, como homem livre, de optar por não se vacinar. Ganhou na justiça australiana.


Perdeu para o governo da Austrália, mesmo após recorrer, o direito de defender seu título.


Djoko foi deportado e pode ficar 3 anos sem poder entrar na Austrália.


Sabemos que muitas vezes as pessoas fazem qualquer coisa para alcançarem seus objetivos, mesmo se sujeitando a qualquer prática.


Djoko, mesmo sendo número um do mundo e na iminência de se tornar o maior tenista de todos os tempos, não abriu mão da sua liberdade, nem mesmo para disputar um dos quatro maiores torneios de tênis do ano.


A lição de Djokovic para o mundo é simples e eterna: Valores como liberdade são inegociáveis.


Djokovic nasceu e cresceu em um país em guerra, aprendendo como poucos o verdadeiro significado de liberdade.


Obs.: Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic possuem hoje 20 títulos de Grand Slam cada um e são os três maiores vencedores da história do tênis.

Postagem Anterior Próxima Postagem