TSE se arma com munição mortífera em desacordo com o que diz a Constituição, pondera Alexandre Garcia (veja o vídeo)

 


Durante a semana de Natal surgiram informações ‘bélicas’.


“O Tribunal Superior Eleitoral, que tem por tarefa preparar eleições, parecia estar se preparando pra guerra”, aduz o renomado jornalista Alexandre Garcia.

As compras foram realizadas “cautelosamente, pouco a pouco, por mês”, explica o jornalista.



 

E segue informando em seu artigo:


“Em agosto, o TSE comprou 30 pistolas calibre 9 milímetros (...). Em setembro, 10 armas de incapacitação neuro-muscular (...). Em outubro, depois de comprar 25 bastões anti-tumulto (...), fez o pregão de 36 mil cartuchos calibre 9 milímetros luger com pólvora química sem fumaça (...), e, no mesmo dia, 3 mil cartuchos do mesmo calibre com geometria especial, ponta oca e configuração hexagonal em seu interior, o que garante alto desempenho e a perfeita equação entre a expansão e a penetração ideal, sem transfixação do alvo.”

Na sequência, Garcia diz o que são os tais projéteis ponta oca:


“Todos já ouvimos falar dos projéteis de ponta oca, conhecidos também como os mortíferos que se abrem hollow point, que se abrem para causar maior impacto e maior estrago, maior dano colateral no corpo do alvo.”

Parece incompreensível toda essa parafernália bélica adquirida pelo TSE, conforme explica o próprio Alexandre Garcia:


“Para quê isso? Sem dúvida a Justiça Eleitoral tem direito à proteção, mas para isso há a Polícia Militar. (...) A Constituição prevê, no art. 142, que qualquer dos três poderes tem a iniciativa de convocar as forças armadas para garantia da lei e da ordem. E é bom lembrar que o art. 144 da Constituição estabelece que a segurança pública é exercida pela polícia federal, as polícias rodoviária e ferroviária federais, as polícias civis, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares e as guardas municipais. Não há menção de outra força policial ao abrigo da Constituição.”

E conclui:


“Imagino que o TSE esteja vendo inimigos muito além dos hackers. Porque para esses invasores de muralhas digitais, as armas de defesa são digitais, usando mais inteligência que esses invasores, para proteger o bem mais precioso, de que a Justiça Eleitoral é guardiã por obrigação: o voto de cada um. E contra hackers, não fazem efeito armas convencionais como cassetetes, armas de incapacitação, pistolas 9mm, munição sem fumaça ou ogivas que se abrem para destruir corpos não digitais, de carne e osso, de eleitores e contribuintes que ajudaram, com seus impostos, a comprar o intimidador armamento.”

Veja o vídeo:



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