Bolsonaro e Tarcísio sobrevoam áreas atingidas pelas enchentes em SP
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Jair Bolsonaro realizou um sobrevoo de helicóptero nas áreas atingidas pelas enchentes e por desabamentos de terra nas cidades de Franco da Rocha e Francisco Morato, na região metropolitana do estado, acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcíso de Freitas, que, em breve, deve oficializar a pré-candidatura ao governo de São Paulo.
O objetivo principal foi conhecer a dimensão da tragédia causada pela chuva, que desabrigou mais de mil e quinhentas famílias e deixou mortos e desaparecidos, para então oferecer o devido auxílio financeiro e logístico à população e aos prefeitos.
As imagens impressionam e demonstram que o governo do estado, sob o comando de João Doria, parece ter ‘esquecido de fazer a lição de casa’, com obras de drenagem e prevenção, considerando-se que praticamente todos os anos a história se repete nas áreas de risco.
Com o apoio da velha mídia, Doria parece ter dado uma ordem para seus subordinados empurrarem a culpa para o governo federal e conseguiu que fossem publicadas, nos principais veículos de grande alcance, reportagens que afirmam que ‘Bolsonaro negou ajuda financeira para que fossem construídos piscinões e realizadas as obras de drenagem no estado’.
Segundo as matérias, a Secretaria Estadual da Infraestrutura e Meio Ambiente encaminhou um ofício ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em fevereiro de 2020, solicitando dinheiro para a construção de cinco reservatórios para detenção do excesso de águas fluviais – os chamados piscinões - sendo dois deles em Franco da Rocha a um custo estimado de R$ 49,5 milhões para um e R$ 38,5 milhões para o outro.
O MDR repudiou a reportagem e rebateu as informações, ressaltando que o governo de São Paulo está utilizando a tragédia para promover disputas políticas e eleitoreiras, e apresentou os fatos reais.
Em nota, o órgão federal esclareceu que as verbas não poderiam ser liberadas diretamente para o estado de SP, por restrições fiscais impostas pela própria legislação – a Lei Orçamentária Anual (LOA), que não pode ser desrespeitada – e ofereceu como opção a busca de recursos federais por meio das chamadas emendas parlamentares, no congresso nacional (verbas à disposição de deputados e senadores para que invistam em seus estados e municípios, para obras e benfeitorias).