O Ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, General Eduardo Ramos, fez uma fala muito forte durante cerimônia de lançamento da Carteira de Identidade Nacional, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (23).
Fugindo ao tema do evento, Ramos rebateu afirmações feitas em discursos do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Edson Fachin, e de seu antecessor, Luis Roberto Barroso, que fizeram ataques ataques velados, mas cujo alvo foi o presidente Jair Bolsonaro:
Nós tivemos a passagem de cargo de um órgão do estado brasileiro. E essa autoridade utilizou de seu discurso de mais de 45 minutos, para atacar o senhor, presidente. Atacar sem a consistência e com objetivos incofessáveis.
E eu como seu ministro, me senti na obrigação de que alguém tinha que falar a verdade, que isso não aconteceu, pois o senhor é um democrata e uma pessoa que respeita a Constituição.
Me dou o direito quando autoridades investidas de um poder desse, quando começam a falar com esse tipo de pronunciamento, me da o direito a levantar duvida quanto à isenção e imparcialidade em futuros processos.
A presidência da República é uma instituição quase sagrada e é necessário que aqueles que não gostam do presidente, que ele foi eleito por mais de 57 milhões de votos.
Estou pedindo que as pessoas tenham responsabilidade no seu cargo. Sou general do exército por 47 anos e eu sabia que quando eu me dirigia à tropa eu tinha que ter consciência do que eu estava falando pois eu estava investido de um cargo.
E eu encerro presidente, utilizando o que o senhor sempre fala, que dará a vida para a liberdade, e eu não tenho dúvida disso e estou junto.
No horizonte do Brasil, brava gente brasileira, loge vá temor servil, ou ficar à pátria livre ou morrer pelo Brasil!
Será que Fachin ou mesmo Barroso, entenderam a mensagem? Não a do ministro, mas a do General do Exército!