O jornal O Globo publicou, neste final de semana, uma reportagem em que a manchete chama a atenção para a suposta ligação entre as licenças concedidas para a compra de armas por caçadores (CACs) no Brasil e o municiamento de grupos criminosos.
“Licença para atirador abastece o crime organizado no país”, dizia a chamada assustadora.
Mas eis que, no corpo da matéria, os dados revelam que ‘não é bem assim’, considerando o levantamento apresentado em ‘tribunais de justiça de todo o país’, que chegou ao incrível número de ‘25 caçadores que estariam entre os parceiros do crime’.
A ‘revelação’, obviamente não passou despercebida aos olhos do presidente Jair Bolsonaro, autor de decretos e projetos de lei para o direito da população se armar legalmente, não apenas para a caça esportiva, mas principalmente para exercer o direito à legítima defesa.
Bolsonaro repercutiu a capa da reportagem, deu uma dura e uma desmoralizante resposta:
- Segundo o jornal O GLOBO, 25 CACs estariam envolvidos com grupos de extermínios e facções do tráfico;
- No Brasil são 600.000 CACs, logo, 25 representam 0,00083% de todos que compram legalmente suas armas, quase zero;
- Desde quando assumi em Jan/2019, o número de mortes por arma de fogo despencou no Brasil. Em 2021, tivemos as menores taxas de homicídio dos últimos 26 anos;
- Estamos no caminho certo. Cidadão legalmente armado (no campo ou cidade) além de segurança para si e sua família, é a certeza que nunca será escravizado por nenhum ditador de plantão.
Cruzando as informações apresentadas pela matéria com as estatísticas apresentadas pelo presidente Bolsonaro, foi flagrante a deturpação dos fatos por um veículo de comunicação de massa (já foi, um dia!).
Não seria isso, fake news?