William Bonner comunicou à cúpula de jornalismo da Rede Globo que não quer mediar os debates eleitorais de 2022, segundo apuração do portal Na Telinha. O comunicador estaria cansado pela pressão de sua função e tenso com a oposição dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a fonte da reportagem, o caso é tratado de forma sigilosa, pois a chefia da empresa está empenhada em fazer com que o âncora do Jornal Nacional mude de ideia.
No entanto, como forma de se prevenir para caso Bonner siga irredutível, a emissora já trabalha em um plano B, buscando um possível nome que possa substituí-lo.
Dentre os três candidatos mais cotados para assumir o posto, está Renata Vasconcellos. Além de conduzir o JN ao lado de Bonner, a âncora entrevistou presidenciáveis do ano de 2018.
César Tralli, que chamou atenção por seu desempenho no SP 1ª edição e hoje comanda o Jornal Hoje, também é uma possibilidade. A Globo ainda avalia escalar Andreia Sadi, um dos principais nomes do jornalismo político da emissora.
Procurada pelo Na Telinha, a Globo afirmou que Bonner será o mediador dos debates presidenciais deste ano e negou que trabalhe em um plano B.