Folha enaltece "blasfêmia", afirma que Jesus sofreu "abuso" e Padre destrói a mentira: "Às vezes satanás se supera"


O jornal Folha de S.Paulo voltou a divulgar matéria para atacar cristãos.

Sem qualquer explicação, o colunista Márvio dos Anjos, que é jornalista e crítico musical, resolveu noticiar uma hipótese blasfêmica de um teólogo inglês:

"Jesus sofreu abuso sexual antes de ser crucificado, afirma teólogo"

No texto, o autor cita um trecho bíblico usado pelo teólogo para comparar com torturas modernas para abordar sexualização do martírio de Cristo.

O padre José Eduardo, muito conhecido nas redes sociais, não perdoou a insanidade e desmascarou o ataque covarde da Folha:

"JESUS SOFREU ABUSO SEXUAL NA PAIXÃO?

A gente precisa reconhecer que, às vezes, satanás se supera!… 

Não bastassem todas as blasfêmias com as quais os cristãos são afrontados diariamente – cristão não tem um dia de paz neste mundo depravado –, justo no início da Semana Santa, quando a Igreja piedosamente se recolhe para meditar os mistérios da Paixão do Senhor, a Folha nos brinda com um artigo de péssimo gosto.

O texto é um resumo escrito por um "jornalista e crítico musical" (sic!) de um artigo que recolhe estudos de um teólogo inglês que afirma que Nosso Senhor Jesus Cristo teria sofrido abuso sexual durante a sua Paixão.

Além do esdrúxulo da hipótese em si (de fato, imaginar que a cena da flagelação tenha uma conotação sexual é simplesmente projetar retroativamente na cena as fantasias da parafilia sádica), mais esdrúxulo é o caminho especulativo pelo qual o autor tenta sustentar o seu arremedo de tese: ele parte das torturas sexuais sofridas por uma médica em El Salvador no ano de 1983 como base para reler a Paixão de Cristo (sic!).

Passando por alto o anacronismo grotesco (o qual é o método mesmo da argumentação e não um erro de passagem), o autor não esconde que se vale da metodologia característica da teologia da libertação, que procura enxergar o texto bíblico à luz dos fatos atuais, e não o contrário (sem perceber, oh raios, que a interpretação de um texto passado não pode depender de um fato futuro; por definição, isto é impossível).

Aqui, perguntar-se pela plausibilidade da hipótese é apenas uma pegadinha. O caminho percorrido para aventá-la é simplesmente ilógico e sua excogitação é tão somente um exercício imaginário, fruto de uma mente podre que procura sexualizar o que há de mais sacrossanto, na contramão não apenas de todos os textos bíblicos, que não insinuam absolutamente nada disso, mas de todos os comentadores de todos os tempos.

A tentativa de erotização da Paixão de Cristo obedece tão somente a uma intenção dessacralizadora. Não há fato algum aí relatado, apenas conjecturas sado-pornográficas, incongruentes com a santidade do Mistério da Cruz."

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