O ministro da Economia, Paulo Guedes prometeu que o governo federal vai reduzir a carga tributária sobre as empresas até o fim do ano para 31% do PIB, o Produto Interno Bruto do país, e que a queda deve ser ainda maior ao longo de 2023, chegando a apenas 23%, sem perda de arrecadação.
“O setor financeiro vai a 44%, o setor real fica a 34% e nós vamos baixar isso tudo para 26%. E se a arrecadação continuar subindo, vai para 23%. O ideal é que fique igual ou abaixo da média mundial. O Brasil ficou 40 anos aumentando os impostos sobre as empresas, enquanto o mundo inteiro ficou baixando. Então nós vamos baixar em dois anos, nós vamos tributar menos as empresas”, disse Guedes durante participação em um fórum econômico.
O objetivo é fomentar a cadeia produtiva, proporcionando aos empresários uma margem significativamente maior para investimentos, ampliando produção, contratando mais trabalhadores e ofertando produtos com preços mais acessíveis.
Guedes também garantiu que já estão avançados os estudos para corrigir a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), para que o cidadão também seja beneficiado com a redução de impostos.
“Como a reforma tributária foi abortada no Senado, vamos cumprir nosso compromisso.” Para tanto, o governo vai reverter o aumento da arrecadação em redução e simplificação de imposto".
Segundo Guedes, até mesmo a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), recentemente reduzida em 25%, deve receber um novo corte, chegando a 33%. Nesse caso, é uma espécie de ‘lição’ aos governadores que se recusaram a reduzir o ICMS.
Apesar de já estarem em curso, a totalidade das medidas anunciadas por Guedes, entretanto, só poderão ser concluídas se Jair Bolsonaro permanecer no Palácio do Planalto, em uma eventual reeleição à presidência.
O que está levando alguns adversários políticos ao desespero, como mostrou aqui o JCO (veja matéria abaixo), na atitude lesa pátria e contra o povo do deputado federal e vice-presidente da câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM), que entrou com ação na Procuradoria Geral da República (PGR) para tentar conter ou mesmo proibir o corte de impostos.
Ações, de um lado e de outro, que chegam na hora certa, pois assim o cidadão sabe exatamente quem escolher diante das urnas.