Pela ‘liberdade de expressão’, Elon Musk faz oferta estratosférica para comprar 100% do Twitter


O homem mais rico do planeta e CEO das empresas Tesla e Space X, Elon Musk, deu uma nova cartada de mestre ao apresentar uma proposta de compra da plataforma de mídia social Twitter.

A oferta é de US$ 43,5 bilhões para tornar a empresa totalmente privada, valor que seria pago em dinheiro vivo, segundo Musk.

O bilionário, que passou a comprar participações na empresa em janeiro deste ano, e que já possui 9,2% da plataforma, encaminhou a proposta de US$ 54,20 por ação, para adquirir os demais 81,8%.

O documento informa ainda que se sua oferta não for aceita, terá que reconsiderar sua posição como acionista, o que pode significar a sua entrada no conselho de administração da empresa, cargo que havia recusado após a primeira compra.

Ao entrar para o conselho, Musk, que já é sócio maioritário, teria um poder de aquisição limitado a no máximo 14.5% das ações do Twitter. O suficiente, entretanto, para garanti-lo como o proprietário da maior parcela da rede social, com um poder de decisão que 'já incomoda' grande parte dos membros da diretoria e parcela considerável de funcionários da empresa.

Pela liberdade de expressão

Tesla, cujo patrimônio pessoal está avaliado em US$ 260 bilhões, tem um histórico atribulado em sua ‘relação pessoal’, com o Twitter.

Os conflitos começaram em 2018, quando o megaempresário criticou a direção da rede social por decisões que inibiriam a liberdade de expressão, o que deixou claro na atual proposta de aquisição total:

“Investi no Twitter porque acredito em seu potencial de ser a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo, e acredito que a liberdade de expressão é um imperativo social para uma democracia em funcionamento”, escreveu Musk.

Por outro lado, o empresário amenizou o tom e garantiu que não está fazendo qualquer ameaça e que a aquisição teria como objetivo realizar um bom investimento e transformar o Twitter:

“Desde que realizei o meu investimento, percebi que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual. O Twitter tem um potencial extraordinário. Eu vou destravá-lo."

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