Embora o Senador saltitante tenha conseguido reunir as assinaturas para abrir a tão sonhada CPI do MEC para os inimigos do governo, muitos obstáculos vão aparecer no caminho.
A soltura de Milton Ribeiro e a exposição dos motivos e documentos deram uma enfraquecida na oposição.
Alguns Senadores ao saber da decisão do desembargador, voltaram atrás, e Randolfe foi obrigado a coletar mais nomes além de batalhar por quem já estava na lista.
Nessa entrou Ciro Nogueira e a base, colocando na mesa de Pacheco, requerimentos de outros pedidos de Comissão ao presidente do Senado, já devidamente coletados e abertos. Existe uma fila, e pautar o assunto do MEC na frente dos outros vai mostrar um viés que Pacheco tenta esconder, ainda mais com Kassab dizendo abertamente apoiar Tarcísio em São Paulo.
Tanto a CPI do MEC quanto a da Petrobrás, ficam no stand by, fazendo Pacheco pensar se vai abrir as duas, tumultuando o período eleitoral, ou nenhuma, apaziguando meios.
Acredito que ele vai ficar na segunda opção. Novos acontecimentos podem mudar essa estratégia, mas preciso de mais informações para falar sobre isso.
Um detalhe importante, que ficou claro nessa história, foi o entusiasmo de alguns setores da PF, em prender o ex ministro pela venda registrada de um automóvel, em período eleitoral, justamente quando Bolsonaro avisa que não dará reajustes a servidores da corporação.
A verdade é que tem muito aparelhamento da esquerda em todos os níveis do governo, e talvez nem em oito anos, possamos conseguir consertar esse estrago. Sem a reeleição de Jair, isso fica muito pior.
Aguardem mais ataques nos próximos dois meses, e sempre mantenham a calma nos primeiros três dias.
Tudo que é narrativa costuma morrer antes desse prazo acabar.