Nasce um novo período no STF: "A importância da decisão de Mendonça"


Não pude conter o sorriso ao saber da decisão de Mendonça.

Se havia alguma ruga na questão que envolvia Daniel Silveira, isso fica no passado com a nova decisão do ministro.

Não me animei completamente, pois sei que no julgamento da segunda turma, a oposição ainda é maioria. Porém, fica o alívio de saber que mesmo que o mandato do deputado não seja restabelecido, a jurisprudência necessária para cassar a chapa de Bolsonaro cai por terra, por ter que esperar o trânsito em julgado, que pode demorar o suficiente para ficar apenas depois do pleito de 2022.

Ainda podemos ter surpresas com a segunda turma, pois Gilmar pode pensar nas indicações para o STJ, e acabar surpreendendo na votação. Agora entendo porque Bivar não embarcou na terceira via. Francischini é do União Brasil, e sua volta pela decisão dos ministros trás quatro cadeiras para o partido na Câmara. O movimento parece natural já que o Congresso está com Jair, porém ver a situação como um empurrãozinho me leva a entender algumas decisões.

Se colocar na balança os resultados das últimas articulações, independente do resultado de hoje a tarde, algum tipo de vitória já foi conquistada. Penso também que isso marca um novo período, onde os ministros indicados por Bolsonaro assumem uma posição direta na Corte.

O negócio agora é tirar onda com os fãs do Xerxes, pois o ministro disse que de tédio, ninguém morreria esse ano.

O careca estava coberto de razão.

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