O Senador Randolfe Rodrigues, como sempre, ‘quer causar’.
Ciente de sua baixa popularidade no Amapá, Randolfe protocolou um requerimento convocando o ministro da Defesa, General Paulo Sérgio Nogueira, para questioná-lo sobre uma correspondência que ele enviou para o TSE.
O senador ficou irritadiço porque em determinado ponto da missiva que o general dirigiu ao TSE, ele disse:
"Não interessa concluir o pleito eleitoral sobre a sombra da desconfiança dos eleitores".
Esperto como sempre, Randolfe anteviu a janela para brilhar junto aos holofotes da mídia e encaminhou um ofício à comissão de relações exteriores e defesa do Estado no senado onde ele escreveu:
“Torna-se imperativo ressaltar a gravidade da ameaça contida na conclusão do documento da Defesa. Paradoxalmente, no ofício há, ainda, questionamentos sobre a proposta do Ministro Edson Fachin de ampliar a presença de missões de observadores, principalmente internacionais, para respaldar e dar mais legitimidade às eleições de outubro.”
Sem querer, Randolfe joga mais luz, sobre a preocupante atitude do ministro Fachin em se reunir com diplomatas e convocar um número desproporcional de observadores internacionais.
Esse tipo de presença é comum em países que vivem instabilidade, períodos de guerra ou recém-saído de um Golpe de Estado.
Causa espécie que o ministro ao mesmo tempo que afirma a segurança absoluta das urnas eletrônicas se preocupe em trazer tantas testemunhas do exterior.