Em entrevista exclusiva à TV JCO, o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR) criticou a banalização do uso das CPIs e não poupou o senador Randolfe Rodrigues:
“A CPI é um instrumento poderoso, pode determinar rapidamente a quebra de sigilo bancário, telefônico... não se pode brincar com CPI, no mundo ideal, no mundo real os caras brincam, a gente viu a palhaçada que foi a CPI da Pandemia, tentaram criar uma peça de propaganda para atingir o presidente Bolsonaro. Agora, mais uma vez, o Sr. CPI, o Sr. STF... Randolfe, quer fazer palanque”, ressaltou, referindo-se à CPI do MEC.
PEC apresentada por deputado pretende evitar ‘randolfização’ da política
O deputado Paulo Eduardo Martins apresentou uma PEC para restringir atuações dos ministros do Supremo, combatendo o ativismo judicial. E o projeto ainda conta com outro ponto importante:
“A PEC mexe no rol dos legitimados para entrar com ações de controle concentrado de constitucionalidade no STF. Desta forma, as entidades sindicais já não poderiam mais provocar a atuação do STF e os partidos políticos só poderão fazê-lo se a ação contar com a assinatura de, no mínimo, 1% do eleitorado nacional. Isso impede a ‘randolfização’ da política. Randolfe, para acionar o STF todas as tardes, como ele faz, não vai conseguir mais... Isso evita a banalização e que o STF venha para o jogo político diário, que é o grande mal que a ‘randolfização’ da política causa, a politização da corte”, explicou.
Vale lembrar que o deputado Paulo Eduardo Martins foi o responsável pelo projeto que acabou com o imposto sindical, esvaziando a ação dos militantes.
De acordo com Martins, o imposto sindical era uma forma de explorar os trabalhadores, somando R$ 4 bilhões para financiar grupos políticos que serviam ao PT.