O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, o responsável por todas as anulações de Lula (PT) na "Lava-Jato", disse, em palestra, nesta semana, em Washington (EUA), que o "6 de Janeiro" brasileiro será pior do que aquele que ocorreu nos Estados Unidos.
O atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que também foi indicado ao cargo vitalício durante os Governos do PT, se referia às manifestações contra a vitória do presidente atual, Joe Biden. O magistrado acredita que pode ocorrer o mesmo no Brasil, mas em proporções maiores; já que o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL) é muito querido e estimado pela população brasileira.
- O que se tem dito no Brasil é sobre a ocorrência de um episódio ainda mais agravado do que 6 de janeiro daqui (dos EUA) do Capitólio - alegou Fachin que, assim como os outros integrantes da Corte Máxima, não consegue realziar palestras no próprio país sem que não seja censurado pelos cidadãos.
Por fim, Fachin ainda mandou um recado aos eleitores e aliados de Bolsonaro, afirmando que o Poder Judiciário "não se envergaria" a pressões externas ou populares.
- O Judiciário brasileiro não vai se vergar a quem quer que seja - avisou.
O deputado federal Paulo Martins (PL-PR) rebateu as declarações do ministro no exterior e disse que "quem tumultua aselçeições no Brasil é o próprio TSE".
- Fachin é um irresponsável. Vende o caos no exterior baseado em nada. Se há alguém que tumultua as eleições no Brasil, é o próprio TSE, quando assume o papel de protagonista político - disparou.
- Juiz que quer aparecer no jogo sempre irrita a torcida. Isso é ridículo - acrescentou o parlamentar.