O presidente Jair Bolsonaro não perdoa a intromissão do ministro Luis Roberto Barroso na questão da PEC que poderia instituir o voto impresso no país.
Se admitida, os números que cada eleitor digita na urna eletrônica seriam impressos e os papéis depositados de forma automática numa urna de acrílico.
Em caso de acusação de fraude no sistema eletrônico, os votos em papel poderiam ser apurados manualmente.
O presidente acusa diretamente o magistrado:
“O Barroso foi para dentro do Congresso, mudaram os integrantes da comissão, e nós perdemos no voto o projeto do voto impresso. Houve uma interferência direta do ministro Barroso no Parlamento, o que a Constituição diz que não pode”.
E fulminou:
“É um crime. O Barroso é um criminoso. E depois ele vai para fora do país participar de evento sobre como derrubar presidente.”
A tensão é enorme.