O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo, determinou que o ex-presidiário Lula (PT), que disputa as eleições deste ano com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), remova todos os vídeos em que aparece chamando o chefe do Planalto de "genocida".
A equipe do condenado pela "Lava-Jato" tem 24 horas para apagar todo o conteúdo ofensivo do YouTube ou então reeditar todos os vídeos removendo apenas o momento em que o petista acusa Bolsonaro de ser genocida.
O TSE atende a um pedido do Partido Liberal, sigla que o presidente representa, e a legenda argumento à corte eleitoral que o discurso de Lula ofende a honra e imagem do presidente e também pode ser considerado ilícito de propaganda eleitoral.
O magistrado concordou com a legenda.
- Os participantes do processo eleitoral devem orientar suas condutas de forma a evitar discursos de ódio e discriminatório, bem como a propagação de mensagens falsas ou que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação - escreveu Araújo na decisão.