O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, mandou retirar do ar sites da juíza Ludmila Lins Grilo. Os portais comercializavam cursos online da magistrada.
A investigação de Moraes contra a juíza é sigilosa, mas ela estaria, supostamente, incluída no mesmo inquérito das Fake News ao qual o jornalista Allan dos Santos está vinculado.
Crítica à postura ativista do Poder Judiciário, Ludmila é vítima também de um processo disciplinar dentro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que foi aberto pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felipe Salomão, que é amigo de Moraes.
Salomão, por sinal, é o mesmo magistrado que retirou a receita de diversos veículos de comunicação de direita há mais de um ano. Ele alegou que Ludmila é muito "doutrinária" em suas aulas e que teria cometido "violações" contra a magistratura "aparentemente graves".
No Twitter, a juíza escreveu:
- Alexandre de Moraes ordenou a queda de 2 sites usados pela empresa da qual sou sócia e professora - disse.
- Podem tirar minhas fontes de renda, meu cargo, minha liberdade e até minha vida. Mas, JAMAIS A MINHA DIGNIDADE. Eu só tenho Um a Quem agradar e a Ele toda honra e toda glória - lamentou a magistrada, fazendo uma homenagem a Jesus Cristo, Senhor dos Cristãos.