O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, rejeitou pedido feito pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e de mais 13 congressistas para investigar a segurança das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições deste ano, que culminaram com a vitória do ex-presidiário Lula (PT).
O pedido foi feito em virtude do relatório das Forças Armadas, que concluiu ser impossível auditar os equipamentos eletrônicos sem ter tido acesso a muitas informações sigilosas e imprescindíveis, inclusive o código-fonte. Os militares finalizaram que não era possível afirmar ser as urnas 100% seguras.
Aras alegou para os senadores que, sem "fato concreto" não poderia dar prosseguimento à investigação e rejeitou o pedido.
Lula, que não fez discursos abertos ao público durante a campanha por receio das manifestações populares contra a sua candidatura, foi declarado o vencedor da disputa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comandado por ministros do STF, que o Partido dos Trabalhadores indicou ao cargo vitalício.
Ele toma posse do cargo em 1º de janeiro de 2023 e, com ele, retornam ao poder muitos dos condenados da "Lava-Jato".