Inadmissível a verdadeira afronta que representa uma notícia-crime proposta pelo deputado do PSB, Elias Vaz, contra o ministro da defesa, general Paulo Sérgio Nogueira.
O parlamentar socialista alega que a divulgação do relatório de fiscalização das Forças Armadas teriam gerado ‘especulações golpistas’.
As Forças Armadas sustentaram, com base num trabalho que envolveu as três forças – Exército, Marinha e Aeronáutica – que não excluíam o risco de fraude nas eleições.
Entretanto, a notícia-crime personifica todo esse trabalho na pessoa do general, tentando lhe imputar uma conduta criminosa:
“Não é necessário grande esforço exegético para se verificar que a conduta do representado (general Paulo Sérgio) em colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral, estimular a realização dos movimentos antidemocráticos, incentivar ações que buscam a ruptura da ordem constitucional e da lei”.
E diz mais:
“Faz parte de um processo que se retroalimenta, orquestrado, organizado, com inúmeras ações milimetricamente pensadas com a única intenção de manter os manifestantes mobilizados e, quem sabe, reviver no Brasil as cenas tristes ocorridas nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, um ataque violento à democracia”.
Sem dúvida, um absurdo que merece uma resposta a altura.
Uma afronta inaceitável.
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