O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) localizou e bloqueou R$ 13.599.298,26 da conta do Partido Liberal (PL), sigla ao qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) é filiado. O confisco foi feito para pagamento da multa de R$ 22,9 milhões delimitado pelo presidente da Corte, Alexandre de Moraes. O partido colocou em dúvida o funcionamento de parte das urnas eletrônicas, definidas pela sigla como “antigas”.
O PL foi condenado por litigância de má-fé depois de ajuizar ação que pedia a desconsideração do resultado de centenas de urnas eletrônicas apenas no segundo turno das Eleições Gerais de 2022. A conta do PL no Banco do Brasil está bloqueada desde o fim da semana passada.
Inicialmente, a multa definida por Moraes deveria ser paga pela coligação que apoiou a tentativa de reeleição de Bolsonaro – formada, além do PL, por PP e Republicanos. Os dois partidos, porém, recorreram ao TSE para dizerem que não foram consultados pela sigla do mandatário na ofensiva contra o sistema eleitoral.
No documento apresentado, argumentam que Valdemar Costa Neto agiu de “maneira isolada” e que “não foram consultados” sobre a ação no TSE. Dessa forma, o PL foi condenado a pagar todo o valor sozinho.