Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) mantendo ainda a conversa em caráter reservado, concordam que no momento, “o ideal seria que a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro seja resolvida na esfera política e não na jurídica.”
Mesmo com a inclusão do nome do ex-presidente no inquérito do STF, os magistrados entendem que “expedir mandado de prisão no momento poderia incitar apoiadores e desencadear novos atos violentos e que a prisão, só deverá acontecer, se houver condenação nas investigações abertas pela Suprema Corte.”
Os casos dependem da denúncia do procurador-geral da República, Augusto Aras, para avançar. Por isso, é provável que a conclusão dos inquéritos demore, já que não foi apresentada nenhuma acusação contra o ex-presidente nos quatro anos de governo.
Apontam, ainda, os ministros, que a minuta para anular as eleições encontradas na casa do ex-secretário de segurança do Distrito Federal, Anderson Torres tem mais importância política do que jurídica.
Os ministros do tribunal creem ser mais provável que “as ações abertas contra Bolsonaro andem mais rápido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já que elas são conduzidas pelo ministro Benedito Gonçalves e não dependem de Aras.”