– O governo brasileiro acompanha os acontecimentos na Nicarágua com a máxima atenção e está preocupado com alegações de graves violações de direitos humanos e de restrições ao espaço democrático naquele país, em particular execuções sumárias, detenções arbitrárias tortura contra dissidentes políticos – declarou o Brasil à ONU.
No entanto, o governo petista, que disse estar “pronto para explorar maneiras pelas quais essa situação possa ser abordada de forma construtiva”, falou em estabelecer um “diálogo com o governo da Nicarágua e com todos os atores relevantes”.A declaração brasileira ocorreu após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter se recusado a assinar um manifesto de 55 países contra a ditadura de Ortega na Nicarágua e a favor da população nicaraguense. O silêncio gerou incômodo na comunidade internacional e na segunda-feira (6) repercutiu no país.
Durante a campanha eleitoral, Lula evitou condenar o regime de Ortega, o que elevou críticas do seu principal adversário, o então presidente Jair Bolsonaro (PL).