O ministro-brigadeiro Francisco Joseli Parente Camelo assumirá como presidente do Superior Tribunal Militar (STM) e se posicionou contra a leitura da ordem do dia em 31 de março, diz que militares devem se afastar da política, pretende pleitear uma vaga para as Forças Armadas no Conselho Nacional de Justiça e classifica como inconstitucional a participação de militares da ativa em ações de caráter político.
“Sempre que tem um militar na política, na liderança, acaba contaminando as Forças Armadas”, disse Camelo.
“Muitas vezes, acaba havendo um certo fanatismo no meio militar e no meio civil, e isso tira a percepção das pessoas da realidade. Naturalmente, as coisas voltam agora a um comando civil, ao qual as Forças Armadas têm que estar subordinadas. Não sou contra um militar ser candidato à Presidência, mas não é por isso que as Forças Armadas vão ficar à mercê do que aquele presidente quer. Elas têm que cuidar da soberania marítima, do espaço terrestre, do espaço aéreo. Trabalhar, como vimos, na causa dos Yanomamis e de São Paulo”, acrescenta.