Durante discurso pelo Dia Internacional da Mulher, o ex-presidente Lula voltou a chamar o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe” e afirmou que as mulheres do país também foram prejudicadas pela queda da petista. Mesmo contando com apoiadores do processo legal em seu gabinete, como a ministra do Planejamento Simone Tebet e o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, Lula repetiu a narrativa petista e destacou o retrocesso sofrido pela participação feminina na política e na sociedade após o impeachment.
Durante o evento, Lula assinou uma série de medidas em prol da igualdade de gênero, incluindo um projeto de lei que determina a equidade salarial de gênero, decretos que criam licença-maternidade para atletas que recebem bolsa e a regulamentação do programa de saúde menstrual paralisado por Bolsonaro, além de mensagens ao congresso sobre a adesão do Brasil a convenções pelo fim do assédio no ambiente de trabalho.
“Vocês viram o retrocesso não apenas que as mulheres sofreram, mas que a sociedade brasileira sofreu, que as conquistas e os avanços sociais sofreram nesse país”, disse Lula, sob palmas de seus apoiadores.