Paulo Pimenta afirma serem ‘robustas’ as provas sobre ex-presidente ter tentado ‘trazer ilegalmente colar e brincos de diamante de R$ 16,5 milhões’ da Arábia Saudita.
O ministro Paulo Pimenta, da Comunicação Social da Presidência, foi às redes sociais nesta sexta-feira (3) para compartilharimagens de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que teriam sido presenteadas pelo governo da Arábia Saudita.
No post, ele escreveu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “tentou reaver ‘os presentes’ que tentou trazer escondidos” ao Brasil e chamou o ex-mandatário de “criminoso”, além de o acusar de mobilizar a estrutura do governo federal para “recuperar os mimos” da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
“Todos merecem ser investigados e punidos pelos crimes cometidos”, declarou Pimenta logo após chamar a esposa de Bolsonaro de “Micheque” na sequência da publicação.
O ministro faz referência a uma matéria do jornal Estadão no qual o veículo afirma que o ex-chefe do Executivo teria tentado trazer joias com diamantes ao Brasil sem pagar impostos. As peças seriam um presente da Arábia Saudita para a então primeira-dama da República.
O Conexão Política entrou em contato com as defesas de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro e aguarda retorno.
Nas redes sociais, o ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que a reportagem é uma “narrativa fantasiosa de milhões” que será “desmascarada”.
Ele postou um ofício da Presidência da República no qual o então chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica relata que os presentes da Arábia Saudita deveriam ser encaminhados ao acervo, para ser de propriedade do Estado brasileiro, motivo pelo qual não haveria qualquer tipo de ilegalidade.