A Procuradoria-Geral da República emitiu parecer favorável a rejeição da denúncia apresentada contra a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e seu ex-marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, acusados de crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
A denúncia havia sido apresentada em 2017, durante as investigações da Lava Jato, e fazia parte do chamado “quadrilhão do PT”, que apurava esquemas de desvios em empresas. O caso foi dividido pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e encaminhado à Justiça Federal do Distrito Federal, que absolveu os petistas. A defesa de Gleisi afirma que a decisão da PGR confirma a inocência da deputada e reforça a arbitrariedade da acusação.
“A inovação acima tem profundo reflexo na situação em análise, com a mudança legislativa, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal passou a entender, de forma unânime, que a mera palavra do colaborador e os elementos de provas apresentados por eles não são suficientes para o recebimento da denúncia”, afirmou Lindôra.