As empresas de comércio eletrônico Shein, Shopee e AliExpress desmentiram a primeira-dama Janja da Silva sobre a responsabilidade do pagamento de imposto de 60% nas compras acima de US$ 50. Janja havia afirmado que a responsabilidade seria das plataformas, mas as empresas foram rápidas em frisar que o imposto será de responsabilidade exclusiva do cliente.
A Shein destacou em seu termo de contrato que todas as taxas de liberação alfandegária são de responsabilidade do comprador, enquanto a Shopee enfatizou que o tributo não é reembolsado pela empresa. Já a AliExpress informou que o comprador é obrigado a fazer o desembaraço aduaneiro, pagar o imposto e fornecer o documento para a liberação alfandegária.
A taxação de 60% em compras acima de US$ 50 só era devida em aquisições a partir dos US$ 3 mil, destinadas tanto a pessoas físicas quanto jurídicas. Com o retorno do PT ao poder, a mudança foi drástica, passando a ser taxada todas as compras de US$ 5.
A afirmação de Janja ocorreu em meio a uma multidão de críticas ao Governo do ex-presidiário Lula (PT), para despistar o número de reclamações. O novo imposto tem sido alvo de duras críticas por parte dos consumidores, que veem na medida uma forma de prejudicar o comércio eletrônico e dificultar o acesso a produtos importados.
Até o momento, o Governo Federal não se pronunciou sobre a repercussão da declaração de Janja e a resposta das empresas de comércio eletrônico. A notícia foi veiculada pelo site Política Online Brasil, que acompanha de perto os acontecimentos políticos do país.