Taxa de desemprego aumenta em diversos estados brasileiros no primeiro trimestre de 2023, aponta IBGE
Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego aumentou em vários estados brasileiros durante o primeiro trimestre de 2023. Esses números indicam um retorno ao padrão sazonal de aumento do desemprego no início do ano, após um período de recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia em 2022.
Em São Paulo, a maior economia do país, a taxa de desemprego subiu de 7,7% no primeiro trimestre de 2022 para 8,5% em 2023. Minas Gerais teve um aumento de 5,8% para 6,8%, enquanto o Rio de Janeiro registrou uma leve alta, de 11,4% para 11,6%. No Distrito Federal, a taxa de desocupação saltou de 10,3% para 12% em um ano.
Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE, explicou que o padrão sazonal de aumento do desemprego no início do ano parece estar retornando após a recuperação observada em 2022. Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, acrescentou que o movimento de retração da ocupação e aumento da procura por trabalho é comum nos primeiros trimestres, exceto em 2022, devido à recuperação pós-pandemia.
Os resultados do primeiro trimestre indicam que o mercado de trabalho está retomando seus padrões sazonais após dois anos de movimentos atípicos causados pela pandemia, avaliou Beringuy.
Confira abaixo as taxas de desemprego por estado no primeiro trimestre de 2023, de acordo com os dados do IBGE:
- Pernambuco: 14,1%
- Rio Grande do Norte: 12,1%
- Distrito Federal: 12%
- Piauí: 11,1%
- Alagoas: 10,6%
- Maranhão: 9,9%
- Pará: 9,8%
- Ceará: 9,6%
- São Paulo: 8,5%
- Tocantins: 6,9%
- Roraima: 6,8%
- Minas Gerais: 6,8%
- Rio Grande do Sul: 5,4%
- Mato Grosso do Sul: 4,8%
- Mato Grosso: 4,5%
- Santa Catarina: 3,8%
- Bahia: 14,4%
- Amapá: 12,2%
- Sergipe: 11,9%
- Rio de Janeiro: 11,6%
- Paraíba: 11,1%
- Amazonas: 10,5%
- Acre: 9,8%
- Espírito Santo: 7%
- Goiás: 6,7%
- Paraná: 5,4%
- Rondônia: 3,2%
Esses números reforçam a importância de políticas e medidas para estimular o crescimento econômico e a geração de empregos em todo o país. O desafio de reduzir a taxa de desemprego e promover a inclusão produtiva continua sendo uma prioridade para o Brasil.