Jornalista da Globo, Jorge Pontual, surpreende ao questionar colegas sobre defesa da censura


Em uma situação constrangedora para os demais colegas, o jornalista Jorge Pontual, chefe de redação e repórter da Globo News, deixou todos surpresos ao criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de suspender e multar o Telegram, plataforma de mídias sociais, por ter alertado sobre os riscos do Projeto de Lei das Fake News, conhecido como PL da Censura.

Diretamente de Londres, Pontual revelou que o Telegram é uma fonte crucial para a captação e circulação de notícias, citando como exemplo a guerra entre Rússia e Ucrânia: "É impossível cobrir essa guerra sem o Telegram. O presidente Zelensky usa o Telegram para divulgar seus vídeos, todas as informações em tempo real vêm por meio do Telegram, nenhuma outra rede está fazendo isso. Eu recebo milhares de mensagens via Telegram e assim posso cobrir a guerra".

O jornalista enfatizou que vive em um país livre, com plena liberdade de informação, e que a Constituição proíbe medidas como essa. Ele mencionou que nem mesmo nos Estados Unidos, durante a presidência de Donald Trump, foi possível bloquear a plataforma chinesa Tik Tok, pois cabe às pessoas decidirem o que é verdade ou mentira, de acordo com a Constituição americana.

Pontual também falou sobre como a lei deve ser aplicada em casos de crimes na internet, destacando o exemplo dos Estados Unidos, onde o uso da internet para pedofilia é considerado crime: "Quem usa é encontrado, a polícia vai atrás e prende. Tem muita gente cumprindo pena. Não tem como tirar a internet do ar, o correto é punir os criminosos que usam a internet".

No desfecho de suas declarações, o jornalista surpreendeu a todos ao afirmar: "É um absurdo o que aconteceu... é uma censura e eu fico surpreso de ver jornalista defender censura".

As declarações de Jorge Pontual causaram impacto durante a transmissão ao vivo na Globo News, gerando debates sobre a liberdade de expressão e os limites da atuação do Estado no controle das mídias sociais. A posição firme do jornalista repercutiu nas redes sociais e gerou discussões sobre a importância da livre circulação de informações e a preservação dos direitos constitucionais.

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