O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou nesta segunda-feira (15) que propostas estruturantes, que já foram votadas pelo Congresso Nacional, enfrentarão grande resistência entre os parlamentares. Ele citou a recente derrota do governo na votação que derrubou os decretos do presidente Lula sobre o Marco do Saneamento Básico como exemplo dessa mudança na política, destacando o maior protagonismo do Congresso.
Lira ressaltou que o momento é diferente e que é necessário compreender as limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Teto de Gastos, independência do Banco Central, além do Congresso ter adquirido mais protagonismo. Ele enfatizou que os limites individuais diminuíram para todos e que o Brasil não é mais o mesmo de 20 anos atrás.
O presidente da Câmara também destacou que, embora haja interesse comum entre o governo federal e o Congresso em pautas que promovam o desenvolvimento econômico e social, as diferenças ideológicas são significativas. Ele ressaltou que pautas ideológicas não contribuirão para o futuro político do país.
Durante a entrevista, realizada nos estúdios em São Paulo, Lira compartilhou suas perspectivas sobre a relação entre o governo e o Congresso, ressaltando a importância de encontrar um equilíbrio entre as agendas políticas para avançar nas demandas do país.