Apesar das críticas e acusações de ser um ditador, Maduro afirmou que a Venezuela está disposta a conversar e dialogar com qualquer força política, presidente ou corrente, desde que seja em um ambiente de respeito, tolerância, união e diversidade. Ele destacou que a Venezuela é reconhecida pelos presidentes presentes na cúpula, com diferentes visões, como uma corrente popular, bolivariana e de esquerda, que tem participado ativamente de todos os processos integracionistas na América Latina e Caribe.
Em relação aos resultados da cúpula, Maduro enfatizou que o Consenso de Brasília, documento que expressa a posição conjunta de todos os participantes do encontro, representa um ponto de partida para uma nova etapa. Segundo ele, o mundo está passando por mudanças rápidas e caminhando para um cenário multipolar, no qual a América do Sul não pode ficar para trás.
As declarações de Maduro despertaram diferentes reações entre os presentes. Enquanto alguns líderes manifestaram apoio às suas palavras, outros expressaram preocupação com a situação política e social na Venezuela. O ditador venezuelano enfrenta uma série de críticas e sanções internacionais devido às violações dos direitos humanos, restrições à liberdade de expressão e à democracia em seu país.
A presença de Maduro na reunião de cúpula gerou controvérsias e debates acalorados entre os participantes. Críticos argumentaram que sua presença foi um desrespeito aos valores democráticos e aos direitos humanos, enquanto defensores destacaram a importância do diálogo e da busca por soluções pacíficas na região.
Apesar das divisões e divergências, a cúpula de Brasília serviu como um espaço de debate e aproximação entre os líderes sul-americanos. Questões como integração econômica, cooperação regional e desafios comuns foram discutidas durante o encontro, demonstrando a importância de buscar soluções conjuntas para os problemas enfrentados pelos países da região.
Enquanto a imprensa se aglomerava ao redor de Maduro na saída do Palácio do Itamaraty, as opiniões sobre sua participação na cúpula continuaram a gerar intensos debates. A presença do ditador venezuelano na reunião evidenciou as complexidades políticas e as diferentes perspectivas existentes no cenário internacional.
À medida que a América do Sul avança para uma nova etapa, é essencial que os líderes regionais busquem caminhos para fortalecer a democracia, promover o respeito aos direitos humanos e trabalhar em conjunto
para enfrentar os desafios comuns. O futuro da região depende de um diálogo aberto, inclusivo e baseado no respeito mútuo, com o objetivo de construir uma América do Sul mais integrada, próspera e justa.