Alto Comando do Exército acata ordem de Lula e chineses são incluídos em Seminário Internacional, mesmo com resistência de General


O General Estevam Theophilo, Chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército e membro do Alto Comando, foi incumbido pelo Comandante do Exército, seguindo ordens do Presidente Lula, de convidar os representantes chineses para participarem do 1º Seminário Internacional de Doutrina Militar Terrestre. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, gerando repercussão e debates em Brasília.


Inicialmente, o seminário estava previsto para contar com a presença de militares de 34 países, incluindo os Estados Unidos. No entanto, a China não havia sido convidada para o evento. Essa exclusão causou desconforto e tensões, levando membros do governo a questionarem a forma como os militares têm conduzido a diplomacia, alegando que estariam agindo fora das diretrizes de política externa do governo do PT.


Diante desse cenário, o Ministro da Defesa Múcio recebeu a ordem direta do Presidente Lula para que fosse realizado o convite aos militares chineses. Essa determinação foi então repassada ao General Tomás, Comandante do Exército, que, por sua vez, encarregou o General Theophilo de enviar o convite oficial aos generais chineses.


O convite foi prontamente enviado e os representantes chineses compareceram ao seminário. A presença dos militares chineses no evento gerou um clima de expectativa e curiosidade, uma vez que a China tem se destacado no cenário internacional como uma potência militar e econômica.


No seminário, que teve como objetivo discutir e compartilhar conhecimentos sobre doutrina militar terrestre, os militares de diferentes nações puderam trocar experiências e informações relevantes para o aprimoramento das estratégias de defesa e segurança.


Apesar da inclusão tardia dos chineses no evento, a presença deles foi vista como uma oportunidade para fortalecer laços e ampliar o diálogo entre o Exército Brasileiro e o Exército Chinês. A cooperação militar entre os dois países é considerada estratégica e possui uma longa história, sendo uma área importante nas relações bilaterais.


A decisão de incluir a China no seminário reflete a importância crescente do país asiático no cenário geopolítico global, bem como o reconhecimento do potencial de cooperação e intercâmbio de conhecimentos com as Forças Armadas chinesas.


No entanto, a polêmica em torno desse convite demonstra as tensões existentes entre diferentes setores do governo brasileiro em relação à condução da política externa e aos critérios para a participação de países em eventos militares de caráter internacional.


A presença dos militares chineses no 1º Seminário Internacional de Doutrina Militar Terrestre representou uma oportunidade para a troca de experiências e o fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e China, bem como a ampliação do diálogo e da cooperação mútua no campo militar.

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