O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu início a um procedimento disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt, que anteriormente era responsável pelos casos da Operação Lava Jato. Segundo o CNJ, Hardt está sendo acusada de acelerar processos e de transgredir o princípio de impessoalidade nas ações que julgou.
A queixa foi apresentada por Tony Garcia, ex-deputado estadual e empresário, que é um dos investigados em dois casos julgados por Hardt. Garcia alega que a juíza conduziu os processos de forma "atípica" e denuncia parcialidade no veredicto.
Além disso, Garcia acusa Hardt de ter conhecimento dos supostos "atos criminosos" cometidos por Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato e atualmente senador. Na denúncia, Garcia argumenta que Hardt foi cúmplice desses atos ao não tomar uma posição.
O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do CNJ, acolheu o pedido e determinou a abertura do procedimento disciplinar contra Gabriela Hardt. Agora, a juíza tem um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa.