O novo decreto de armas editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), tem gerado preocupações entre especialistas em Segurança Pública e diversos setores da sociedade civil. O próprio ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, admitiu que o texto está causando mal-estar.
O decreto, que entrou em vigor recentemente, altera as regras para a posse e o porte de armas no país. Apesar de receber apoio de alguns setores governistas, críticos argumentam que a medida pode ter consequências indesejadas, facilitando o acesso a armamentos e aumentando os riscos à segurança pública.
Flávio Dino defendeu o decreto e respondeu às críticas de forma contundente. Segundo o ministro, muitas pessoas estão fazendo um discurso falso em nome da liberdade, mas ele questiona se liberdade envolve a possibilidade de cometer crimes, fraudes ou desviar armas para quadrilhas. Dino afirmou que a fiscalização em clubes de tiro será intensificada, e aqueles que não cumprirem a lei serão fechados.
Os clubes de tiro são um dos pontos de preocupação do novo decreto. De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, esses estabelecimentos cresceram nos últimos anos sem uma regulamentação adequada. Ele destacou que a ausência de fiscalização permitiu que atividades ilegais se escondessem por trás das atividades legais nesses locais.