Após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegível, o Tribunal de Contas da União (TCU) recebeu uma representação sobre o ex-presidente e, caso seja condenado, determinou que ele fique inelegível por oit
o anos. Diferentemente da contagem de inelegibilidade definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que começa a partir do primeiro turno da última eleição, a decisão do TCU estabelece que a inelegibilidade tenha início no momento da sua própria decisão, estendendo-se até 2031.
Com a efetivação da decisão do TCU, Jair Bolsonaro não apenas fica impedido de participar das eleições presidenciais de 2026, mas também é retirado do pleito de 2030. Caso seja condenado pelo TCU, o ex-presidente só estará apto a concorrer a cargos políticos novamente em 2032, nas eleições municipais. Essa determinação impacta diretamente o futuro político do líder direitista, que terá 77 anos de idade no ano em que poderá voltar a disputar eleições.
A decisão do TSE, que tornou Bolsonaro inelegível, foi um marco importante no cenário político do país. Baseada em irregularidades nas prestações de contas de sua campanha eleitoral, a decisão teve como consequência direta a sua inabilitação para futuras eleições. A representação enviada ao TCU, agora, coloca em foco a atuação do tribunal de contas em relação ao ex-presidente e as possíveis consequências dessa análise.
O TCU é responsável por fiscalizar as contas públicas e a gestão dos recursos da União, tendo um papel fundamental na transparência e na responsabilização dos gestores públicos. No caso específico de Bolsonaro, a representação encaminhada pelo TSE traz à tona a análise dos gastos e possíveis irregularidades cometidas durante a sua campanha eleitoral.