Investigado pela Polícia Federal (PF) por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) defendeu, nesta quarta-feira (12/7), que tem "apreço pela democracia" e negou ter participado de qualquer plano para golpe de Estado.
O posicionamento do senador afastado ocorre após reportagem da coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelar trocas de mensagens em que Do Val detalha o passo a passo de uma suposta trama golpista, alinhada com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira.
"A biografia do senador Marcos do Val é pontuada pelo seu apreço pela democracia e repúdio a quaisquer aventuras antidemocráticas", diz a nota enviada pela assessoria do parlamentar.
"Em toda a sua trajetória pública, antes mesmo de ingressar na arena política, Marcos do Val jamais endossou quaisquer discursos que pregassem a ruptura democrática, nem deu apoio a quaisquer movimentos nesse sentido", prossegue o texto.
Do Val ainda afirma ter sido "surpreendido" pelas publicações na imprensa que atribuem a ele condutas que "não são apuradas pelos fatos contidos na investigação conduzida pela PF" a respeito dos acontecimentos de 8 de janeiro.
Investigação
Marcos Do Val é investigado por supostas tentativas de obstrução das investigações, associação criminosa e tentativa de golpe de Estado envolvendo a invasão às sedes dos Três Poderes.
