PF nega renovação e Carlos Bolsonaro perde o porte de arma

A decisão da Polícia Federal em indeferir a renovação do porte de armas do vereador Carlos Bolsonaro gerou intensa repercussão no cenário político brasileiro. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro alegou riscos de ameaças em virtude de sua posição como parlamentar e por ser filho de um ex-chefe de Estado. No entanto, os argumentos apresentados não foram considerados suficientes pela PF, que não vislumbrou a efetiva necessidade para a manutenção do porte da Glock 9.

O pedido de renovação, protocolado em 4 de julho, tinha como objetivo obter a concessão por mais 5 anos. No requerimento, Carlos Bolsonaro anexou vídeos e ameaças veiculadas em redes sociais, demonstrando o suposto perigo que estaria enfrentando. No entanto, a PF do Rio de Janeiro não acatou o pedido e negou a renovação do porte de armas.

A negativa da PF levanta questões sobre os critérios utilizados para conceder ou negar o porte de armas a autoridades e cidadãos em geral. A discussão em torno do acesso a armas tem sido recorrente no Brasil, e o tema vem à tona novamente com a recente medida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lançou o Programa de Ação na Segurança (PAS) e assinou diversos atos relacionados à área de segurança pública.

Uma das principais medidas anunciadas pelo governo Lula é o novo decreto que limita o acesso a armas e munições por parte de civis, incluindo caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). A redução de armas e munições acessíveis para a população civil tem como objetivo promover maior controle e segurança no país.


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