Deputado Bibo Nunes Adverte Sobre o Perigo do Estado Assistencialista em Palestra no Foro de Curitiba
No recente Foro de Curitiba, realizado na sexta-feira (25) na capital paranaense, o deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) proferiu uma palestra destacando os perigos associados a um Estado assistencialista, como defendido por governos de orientação esquerdista. Durante sua apresentação, ele fez referência ao famoso naturalista Charles Darwin, enfatizando que "quem vence não é o mais rápido, quem vence não é o mais forte, quem vence é o que se adapta". A esquerda, segundo o parlamentar, compreende esse princípio e o utiliza de maneira questionável.
Bibo Nunes apontou o programa social Bolsa Família como exemplo dessa abordagem, argumentando que ele adaptou milhões de brasileiros a uma vida de pobreza. Ele descreveu as condições precárias em que essas famílias vivem, incluindo a alimentação limitada a itens básicos, como farinha com água durante a semana e água com polenta aos sábados. O deputado alegou que essa realidade foi criada pela esquerda, que, em sua visão, mantém seu eleitorado por meio de políticas assistencialistas.
"Eu digo, o PT jamais vai acabar com a pobreza, porque eles dependem do pobre. Então, o Bolsa Família está aí estimulando a pobreza, e ainda se orgulham de ter mais pessoas dependendo do Bolsa Família. Quanto mais pessoas dependem, sinal que nosso país está indo pro caos", enfatizou Bibo Nunes.
É importante notar que o deputado não se manifestou contra a assistência governamental per se, mas defendeu que essa forma de apoio do Governo Federal deve ser temporária e não permanente. Em sua perspectiva, os programas sociais da esquerda perpetuam a pobreza em vez de erradicá-la. Ele expressou preocupação com a ideia de que a esquerda utiliza o sofrimento das classes menos favorecidas para consolidar seu apoio político.
Bibo Nunes concluiu sua palestra observando que a esquerda "gosta tanto de pobre, que por onde passa multiplica a pobreza". Suas declarações refletem as divergentes visões políticas e econômicas em relação ao papel do Estado na redistribuição de recursos e na redução da desigualdade social, questões que têm sido centrais no cenário político brasileiro e internacional. O evento no Foro de Curitiba serve como um reflexo desses debates em curso.