“Braços abertos”: Randolfe diz que governo aceitaria apoio do PL


Senador Randolfe Rodrigues Afirma que Todos os Partidos São Bem-Vindos na Base do Governo Lula, Inclusive o PL

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no Congresso Nacional, anunciou que todos os partidos são bem-vindos na base do governo, incluindo o PL (Partido Liberal), que é a legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa declaração ocorre em meio a uma discussão sobre a adesão de alguns membros do PL às pautas do governo Lula e a divisão dentro do partido em relação ao atual governo.

Randolfe Rodrigues, senador pelo estado do Amapá e membro do Congresso Nacional, ressaltou que vários colegas do PL têm votado a favor das pautas do governo, exceto aqueles que ele descreve como "fascistas". Ele enfatizou que a parte do PL alinhada com os princípios democráticos e o ideário liberal original do partido tem demonstrado apoio ao governo Lula.

"Parte do PL tem votado conosco. A parte do PL que não atende ao fascismo, tem compromisso democrático e, inclusive, alinhada ao ideário liberal da fundação do partido tem estado com o governo", declarou Randolfe à CNN Brasil.

O senador também expressou uma visão inclusiva em relação a outros partidos políticos, enfatizando que todos aqueles que desejam contribuir para a reconstrução do Brasil após o que ele descreve como "devastação fascista" são bem-vindos na base do governo Lula.

PL e a Questão dos "Transdeputados

O Partido Liberal (PL) já enfrentou turbulências internas relacionadas ao apoio de seus membros às pautas do governo Lula. Em julho, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expulsou o deputado federal Yury do Paredão (CE) e suspendeu outros sete parlamentares que votaram a favor do governo Lula na discussão da reestruturação ministerial.

Os deputados punidos foram Detinha (MA), Bacelar (BA), Josimar Maranhãozinho (MA), Junior Lourenço (MA), Junior Mano (CE), Matheus Noronha (CE), Pastor Gil (MA) e Vinicius Gurgel (AP). Eles foram suspensos por três meses.

Dentro do PL, esses deputados são chamados de "transdeputados" porque foram eleitos como apoiadores de Jair Bolsonaro, mas agora votam alinhados com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governo Lula.

Devido a essa divisão e ao sentimento de insatisfação e perseguição por parte dos parlamentares punidos, alguns deles planejam deixar o PL assim que a Câmara dos Deputados concluir a votação do Orçamento de 2024.

A questão sobre a adesão de membros do PL às pautas do governo Lula continua a gerar debate dentro do partido, enquanto o governo Lula busca ampliar sua base de apoio no Congresso Nacional e promover a unidade em meio às diferenças políticas. O cenário político brasileiro permanece dinâmico e sujeito a mudanças à medida que as negociações políticas e as alianças se desenvolvem.

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