Campos Neto diz que BC “não é oposição” ao governo Lula


Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforça compromisso de parceria com o Governo durante audiência na Câmara dos Deputados


Durante uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou o compromisso da instituição em trabalhar em conjunto com o governo atual em prol do país. A declaração veio em resposta ao deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que questionou a relação do BC com o governo.


Campos Neto enfatizou que o Banco Central não age sozinho, mas sim como um parceiro do governo, afirmando: "O BC não é oposição, não é partido, é um órgão técnico. Temos que sair da briga de polarização e fazer o que realmente importa."


O deputado Lindbergh Farias também abordou notícias que sugeriam que Campos Neto havia se tornado um "conselheiro do Centrão". O presidente do BC respondeu que sempre recebe todos os parlamentares que solicitam agendas, reforçando a abertura para o diálogo com diversos setores políticos.


Além disso, Roberto Campos Neto negou ter prestado qualquer consultoria à campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que desconhecia até mesmo quem era o marqueteiro de Bolsonaro.


Sobre a comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom), Campos Neto negou alterações após a troca de governo e mencionou que também enfrentou críticas do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, quando fazia alertas sobre a trajetória fiscal do país.


A audiência pública proporcionou um esclarecimento importante sobre a postura do Banco Central em relação ao governo e ao seu compromisso de atuar como um órgão técnico em busca do desenvolvimento econômico do Brasil.

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