Eliziane "surta" de vez, mira militares e pede algo totalmente fora do escopo da CPMI


Senadora Eliziane Gama provoca polêmica ao pedir depoimento de ex-comandantes das Forças Armadas na CPMI do 8 de Janeiro


A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), gerou controvérsia ao solicitar o depoimento dos ex-comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier; do Exército, general Freire Gomes; e da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior.


Gama justificou sua decisão, alegando que os comandantes das Forças Armadas desempenharam um papel central no debate da CPMI e que informações graves haviam surgido. Ela declarou: "Temos que ouvir os comandantes das Forças Armadas. Eles tiveram papel central nesse debate. Estamos entrando para uma reta final. As informações que chegam são absolutamente graves. É vital que possamos ouvir os três comandantes nessa reta final."


Essa medida, no entanto, foi considerada por alguns como algo fora do escopo da CPMI, baseada em alegações de um suposto encontro entre os comandantes e o ex-presidente Jair Bolsonaro, relatado por Mauro Cid à Polícia Federal. Cid afirmou que o almirante Almir Garnier teria manifestado apoio a um plano golpista, desencadeando debates acalorados sobre as motivações por trás da solicitação.


O cenário político brasileiro continua a ser palco de intensos debates e polarização, com os olhos da nação voltados para os desenvolvimentos na CPMI do 8 de Janeiro e outras investigações relacionadas às eleições do ano passado. Além disso, a divulgação de um dossiê controverso que expõe alegadas manobras contra o ex-presidente Bolsonaro e inclui informações sobre instituições como o TSE, o STF e o papel de figuras públicas, como o âncora da Globo William Bonner, acrescentou uma nova camada de complexidade a esse panorama político já tumultuado.

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