Nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados tomou a decisão de exonerar Sayid Tenório, assessor técnico da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, após seus comentários a favor do grupo terrorista Hamas e zombaria de uma vítima chocarem a opinião pública.
Tenório havia feito comentários insensíveis em um vídeo que mostrava uma mulher ensanguentada sendo retirada do porta-malas de um veículo. Ele afirmou que a vítima estava suja de fezes devido ao medo.
A exoneração foi solicitada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que também expôs as publicações antissemitas feitas por Tenório no X, antigo Twitter. Nikolas compartilhou algumas dessas mensagens e pediu à presidência da Câmara a exoneração de Tenório.
O agora ex-assessor trabalhava no gabinete do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), que confirmou a demissão de Tenório.
Além de seu cargo na Câmara dos Deputados, Sayid Tenório também ocupava o cargo de vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina e havia se reunido recentemente com ministros do governo, incluindo Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e Silvio Almeida, dos Direitos Humanos.
A exoneração de Tenório reflete a rejeição pública a comentários insensíveis e a mensagens antissemitas, enfatizando a necessidade de responsabilidade e respeito no exercício de funções públicas.