Durante uma tensa sessão do plenário da Câmara dos Deputados, a deputada federal Carla Zambelli, representante de seu partido, fez uma declaração veemente pedindo a anulação de uma votação que a deixou perplexa. A discussão girou em torno de uma moção de repúdio, mas o que causou indignação foi a inclusão de uma moção contra o estado de Israel em vez de uma moção de repúdio ao grupo Hamas.
Zambelli subiu à tribuna em defesa de seu ponto de vista, destacando a confusão que ocorreu durante a votação. Segundo a deputada, a moção de repúdio ao estado de Israel foi aprovada sem que os parlamentares tivessem conhecimento disso, gerando um debate acalorado na casa legislativa.
A deputada argumentou que as duas moções eram completamente antagônicas e deveriam ter sido votadas separadamente ou a votação anulada. Ela ressaltou sua preocupação pessoal, já que tem familiares em Israel que estão sob ameaça devido aos recentes acontecimentos.
Zambelli enfatizou a gravidade da situação, afirmando: "A minha família está sendo bombardeada em Israel. As famílias de milhares de brasileiros estão sendo bombardeadas em Israel, e não podemos, como Deputados, simplesmente fechar os olhos para essa moção de repúdio contra o Estado de Israel. Não dá para fechar os olhos para isso!".
Além disso, a deputada fez críticas aos parlamentares de esquerda, acusando-os de hipocrisia e cobrando-os por seu apoio a essa votação. Ela direcionou suas palavras especialmente à chamada "bancada feminina", classificando-a como "a mais hipócrita de toda a história" e concluiu com uma crítica contundente: "O mundo vai lembrar o quanto vocês, mulheres de esquerda, são infelizes, bárbaras e, principalmente, hipócritas."
A votação e a reação de Carla Zambelli geraram intensos debates políticos e controvérsias no plenário da Câmara dos Deputados, deixando um clima tenso e polarizado entre os legisladores.