Jovem escrivã tira a própria vida após sofrer assédio no ambiente de trabalho


A Polícia Civil de Minas Gerais investiga denúncias de assédio que precederam a trágica morte de Rafaela Drumond, uma escrivã de 31 anos que trabalhava em Carandaí. A jovem foi encontrada sem vida em Antônio Carlos, e as circunstâncias apontam para um caso de suicídio. Seu pai, Aldair Divino Drumond, falou à TV Integração sobre o ocorrido.


O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) divulgou que Rafaela foi vítima de assédio moral e abuso, além de estar sobrecarregada de trabalho. Mudanças em seu comportamento nos últimos meses chamaram a atenção de sua família.


Aldair Drumond, profundamente consternado, expressou sua perplexidade diante da decisão de sua filha, que tinha um emprego estável e sonhava seguir carreira na Polícia Civil. Ele confia na investigação da instituição e espera que o caso seja esclarecido.


O Sindep informou que Rafaela havia entrado em contato com o sindicato antes de sua morte, relatando o assédio no trabalho, e garantiu que a denúncia será mantida em sigilo. Raquel Faleiro, diretora do Sindep, relatou que outras denúncias semelhantes foram recebidas, e uma visita técnica já estava programada para a Regional onde Rafaela trabalhava.


Este trágico evento destaca a importância de investigar o assédio no local de trabalho de maneira completa e séria. É essencial que as denúncias sejam tratadas com seriedade e que medidas eficazes sejam implementadas para proteger os funcionários.


A sociedade deve estar comprometida em combater o assédio, apoiar as vítimas e garantir ambientes de trabalho saudáveis, livres de abusos. A trágica morte de Rafaela Drumond é um lembrete doloroso de que o assédio não pode ser tolerado e deve ser enfrentado em todas as suas formas, visando a segurança de todos os trabalhadores.

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