Parlamentares rapidamente se manifestaram sobre a declaração. O deputado federal Carlos Jordy publicou um vídeo com a fala do ministro, considerando-a uma "confissão de culpa". O deputado federal Coronel Meira expressou que a declaração de Gilmar Mendes não foi uma surpresa, mas a confissão pública surpreendeu. Ele também mencionou políticos mantidos e removidos de seus cargos.
O ex-senador Arthur Virgílio Neto, que já trabalhou com Gilmar Mendes, enfatizou a importância da decisão do STF de conceder a Lula a presunção de inocência, permitindo que ele disputasse as eleições de 2022. Ele argumentou que os supostos envolvimentos de Lula em escândalos como o "mensalão" e o "petrolão" precisam ser julgados antes que os crimes possam prescrever.
O engenheiro Paulo Silva responsabilizou o Legislativo, considerando-o fraco e priorizando benefícios em detrimento do poder. Enio Viterbo questionou se Gilmar admitiu publicamente que agiu para proteger políticos contra denúncias criminais.
O senador Carlos Portinho expressou apoio ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que trocou farpas com Gilmar Mendes. O senador Sérgio Moro defendeu a necessidade de reformar o Judiciário, afastando o STF de questões eminentemente políticas.
O ex-deputado Deltan Dallagnol usou analogias para destacar que punir políticos por corrupção não é "criminalizar a política". Sua declaração abordou a visão de Gilmar Mendes de que punir políticos corruptos equivale a "criminalizar a política".
A declaração de Gilmar Mendes gerou um debate acalorado sobre a independência dos poderes, a atuação do Judiciário e as implicações da decisão do STF nas eleições de 2022. O assunto continua a ser tema de discussão entre juristas, parlamentares e a sociedade em geral.