Na quinta-feira, 12 de outubro, em Marrakech, Marrocos, um acordo significativo foi alcançado. Um contrato que estipula um empréstimo de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,04 bilhões) do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) ao Brasil foi assinado.
O acordo foi selado durante uma reunião que contou com a presença da presidente do Banco do Brics, Dilma Rousseff, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Esta proposta de empréstimo já havia sido apresentada pela diretoria do Novo Banco de Desenvolvimento ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2020, no auge da pandemia de Covid-19, mas foi recusada pelo Brasil na ocasião.
Entretanto, neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou o empréstimo, que recebeu aprovação do Senado. O contrato estabelece um prazo de pagamento de 30 anos, com uma taxa de juros de 1,64% ao ano.
O Ministério da Fazenda decidirá a destinação dos recursos.
Além disso, Dilma Rousseff e Fernando Haddad também assinaram um segundo empréstimo no valor de R$ 435 milhões para a Prefeitura de Aracaju. O governo atuará como fiador do contrato, que visa financiar projetos de saneamento, melhorias nas vias públicas e mobilidade urbana na capital de Sergipe.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encontra-se no Marrocos como parte da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Ele participará de agendas bilaterais e reuniões preparatórias para a organização da cúpula do G20, marcada para 2024, da qual o Brasil será o anfitrião, após assumir a presidência do grupo este ano. A viagem de Haddad se estenderá até sábado, 14 de outubro.
Este empréstimo do Banco do Brics representa um desenvolvimento importante nas relações financeiras internacionais e no cenário político e econômico do Brasil, com o governo buscando recursos para financiar projetos de desenvolvimento.