Governador do Rio de Janeiro anuncia prisão de 12 suspeitos por incêndio em ônibus e trem na Zona Oeste
Nesta segunda-feira, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), confirmou a prisão de 12 pessoas suspeitas de envolvimento no incêndio de 35 ônibus e um trem na Zona Oeste da capital fluminense. O governador classificou os atos como terroristas e anunciou que os detidos serão encaminhados imediatamente para presídios federais.
"Estes criminosos estão presos por ações terroristas. E por isso estão sendo encaminhados imediatamente para presídios federais. Porque são locais de terroristas. Nossas forças de segurança estão unidas e ativas. A população pode dar um voto de confiança. Porque essa luta é para libertar a população das facções que tentam tomar o poder do Rio de Janeiro", disse Castro em coletiva de imprensa.
O governador explicou que a falta de coordenação entre os criminosos dificultou a intervenção da inteligência do governo para impedir os ataques.
"Quando não há coordenação, não tem inteligência que consiga pegar. A partir do momento que nós soubemos, a polícia foi toda para as ruas, tanto que fez as prisões."
Além disso, Cláudio Castro adiantou que as autoridades estão trabalhando para localizar e prender o miliciano conhecido como "Zinho" (Luis Antônio da Silva Braga), líder da organização criminosa e irmão de Faustão, que foi morto no mesmo dia. Faustão era o segundo na hierarquia da milícia em Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A polícia continua a investigar o caso e busca mais informações sobre os envolvidos nos atos de violência.