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A expectativa é que o relatório de Eliziane Gama apresente uma narrativa favorável ao governo Lula, enquanto parlamentares da oposição e independentes, incluindo o senador Izalci Lucas, prepararam seus próprios relatórios com os resultados de suas investigações sobre as ações e omissões dos agentes do governo Lula em relação aos eventos do dia 8 de janeiro.
No relatório de Izalci Lucas, ele detalhou minuciosamente as responsabilidades e atribuições da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do Ministério da Justiça em relação aos eventos em questão. Ele sublinhou o papel crucial do GSI na segurança das instalações presidenciais, ressaltando a importância da Coordenação-Geral de Segurança de Instalações (CGSI) nesse contexto.
Além disso, o senador explicou as atribuições do Ministério da Justiça e da Força Nacional de Segurança, subordinada a ele, enquanto também fez uma comparação com as responsabilidades da Polícia Militar do Distrito Federal.
Izalci Lucas destacou a sequência de eventos e comunicações entre várias forças de segurança que antecederam o dia 8 de janeiro, incluindo o planejamento para garantir a tranquilidade durante a posse de Lula, levando em consideração os acontecimentos daquela época. Ele enfatizou que a ABIN emitiu alertas e relatórios de inteligência entre outubro de 2022 e janeiro de 2023, alertando sobre manifestações de insatisfação com o resultado eleitoral, que foram enviados a diversos órgãos, incluindo o Ministério da Justiça, o GSI, a Secretaria de Segurança Pública do DF e o Gabinete de Transição do Governo eleito.
O relatório de Izalci Lucas também mencionou que a ABIN passou a informar sobre o risco de invasões e depredações a partir de 2 de janeiro de 2023, fornecendo indícios claros de que as manifestações convocadas para o dia 8 poderiam não ser pacíficas. Esse relatório adquire grande relevância nas investigações em andamento, alimentando o debate em torno dos eventos do dia 8 de janeiro e seus desdobramentos políticos.